1- Descapitalização progressiva do negócio: O projeto vai bem, os primeiros clientes vieram e parecem estar satisfeitos. Pouco a pouco a empresa vai se consolidando e ganhando espaço. Pronto, embriagados pelo ainda incipiente sucesso, os sócios se reúnem e certos que de agora em diante só virão outros sucessos e mais e mais contratos, passam a realizar investimentos desnecessários, dispersam recursos com inutilidades corporativas e outras superficialidades. Criam com isso uma cultura de displicência financeira, que pouco a pouco fragiliza o negócio, eliminando a sua sustentabilidade no médio e às vezes até no curtíssimo prazo.
2- Ansiedade, impaciência e precipitação: É óbvio que qualquer projeto de risco causa ansiedade. É quase impossível evitar esse sentimento em algumas fases e situações. Mas isso não pode dominar o processo de decisões. Deve ser encarado coma um sentimento normal, mas não pode jamais orientar a gestão da empresa. Na hora de agir, é preciso ter paciência e concentração. É muito importante manter a cabeça no lugar e encarar obstáculos e adversidades como componentes de um jogo.
3- Falta de Planejamento: Você não precisa montar um documento que aborde o negócio para os próximos dez anos. Mas é fundamental conceber um material bastante objetivo e viável, como um bom “plano de voo”, onde fique claro em que lugar você quer chegar, quando e de que forma.
4- Desorganização: Corra dela, é um dos pecados mais graves. Causa insegurança para você, seus colaboradores e parceiros e acaba refletindo diante dos clientes. Ela ocasiona uma sangria permanente no negócio, consome tempo e traz complicações, além de minar todas as iniciativas planejadas.
5- Incompetentes: Não os deseje nem para o pior inimigo. Simplesmente elimine-os do convívio profissional. Eles não trazem nada de bom. Atrasam o andamento das atividades, desmotivam os competentes e criam um ambiente de desgaste geral.
6- Otimismo ou Pessimismo Exagerado: Lembre-se de manter um certo ceticismo saudável. A autocrítica ajuda muito a ajustar expectativas e evitar decepções custosas. Neste caso, acreditamos no ditado popular, de que a virtude está no meio. Portanto empreendedor, nem tanto ao céu, nem tanto à terra. Mas, sobretudo, conte com imprevistos. Conte com atrasos, furos e atue sempre com muita antecedência.
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