Falta de ordenação lógica do raciocínio - Esse é, sem dúvida, o maior problema apresentado pelos profissionais quando falam em público. De maneira geral, não sabem concatenar e estruturar o pensamento e truncam a sequência lógica do discurso. A maioria tem dificuldade para ordenar as ideias.
É comum observar profissionais, até com boa experiência de tribuna, sem a mínima noção de como iniciar, desenvolver e concluir uma apresentação. Alguns, afoitos, não preparam de forma conveniente o assunto, não se preocupam em conquistar os ouvintes e entram diretamente no tema central.
Não são poucos aqueles que pulam de uma etapa para outra sem nenhum planejamento. No momento de finalizar voltam para a introdução, em seguida repetem os argumentos que já haviam sido criteriosamente expostos, tornando-os frágeis pelo excesso de repetição. Por isso, tenha o cuidado de organizar com bastante critério tudo que pretende transmitir.
O medo de falar em público - o medo desencadeia incontáveis problemas e prejudica a eficiência da comunicação. Quando o profissional é tomado pelo medo não consegue adequar o volume da voz ao ambiente onde se apresenta. Perde a naturalidade. Reage de maneira agressiva. Fica com o raciocínio truncado. Fala rápido ou devagar demais. Enfim, revela desconforto e se mostra incompetente para falar em público.
Praticamente todos os executivos que me procuram revelam que não se conformam com o desconforto que sentem ao falar em público. Dizem que é um sentimento que não combina com a experiência e a posição que ocupam.
Descontrole da expressão corporal - Anthony Giddens, destacado como o mais importante filósofo social inglês dos tempos atuais, na obra 'Modernidade e identidade', afirma que 'Aprender a tornar-se um agente competente - capaz de se juntar aos outros em bases iguais na produção e reprodução de relações sociais - é ser capaz de exercer um monitoramento contínuo e bem-sucedido da face e do corpo.
É possível deduzir por essa afirmação que para você se sentir competente precisa manter o domínio sobre o corpo em todas as situações sociais. Além disso, o autor afirma que 'ser um agente competente significa não só manter tal controle contínuo, mas ser percebido pelos outros quando o faz.
São dois motivos relevantes para que você aprenda a usar a postura, a gesticulação e a comunicação facial de maneira correta e segura. O primeiro é que você precisa monitorar sempre o seu corpo para que se sinta com o domínio das ações e se mostre competente e confiante. É uma espécie de porto-seguro que lhe dará tranquilidade e segurança. O segundo, é que esse domínio deve ser percebido pelos outros.
Se, por acaso, a primeira condição não puder ser atendida, ou seja, você não conseguir manter o controle do corpo, perderá sua proteção e sua confiança básica será ameaçada. Consequentemente a segunda condição será afetada, pois os outros perceberão este descontrole e poderão desconfiar da sua competência.
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