Por: Gilberto Dimenstein
A partir das análises do mercado de trabalho, o governo americano periodicamente publica as profissões mais promissoras do futuro – ou seja, aquelas que vão demandar cada vez mais profissionais. Em primeiro lugar, está o profissional que souber misturar saúde com engenharia.
A tendência é baseada na ideia de que a mistura entre saúde e engenharia vai demandar cada vez mais profissionais para, entre muitas outras coisas, desenhar inovadoras próteses, remédios que usam chips para combater infecções e tumores, sistemas ainda mais sofisticados de imagens, testes para avaliar propensões genéticas.
Se você olhar o topo do ranking vai ver que a saúde está disparado na frente nas áreas de mais futuro, afinal o envelhecimento da população aumenta a demanda. No mais recente ranking das dez mais promissoras ficaram as atividades que misturam engenharia, computação, química, biologia, matemática, química e saúde.
Daí também se entende por que o ensino superior nos Estados Unidos, está focado em produzir cursos interdisciplinares. Esse foi eleito o grande foco das melhores universidades americanas para não correrem o risco de obsoletismo.
Nessa área, o Brasil tem uma razão de orgulho: o mais premiado cientista nos Estados Unidos que mistura engenharia com medicina é o neurocientista Miguel Nicolelis, formado na USP.
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